Considerado um país pequeno, Israel necessitou ser preciso e generoso na distribuição de recursos para o setor de Ciência e Tecnologia: 40% da verba destina-se ao progresso científico. Neste ramo, investe com qualidade competitiva internacional não somente em uma área, mas em várias, sendo três delas as principais: industrial, agrotecnológica e médica. Desde a sua fundação, que o Estado de Israel investe na pesquisa, em primeiro, para sanar as dificuldades encontradas em sua terra infértil, como tornando-se o pioneiro em biotecnologia agrícola, irrigação por gotejamento, a solarização dos solos, a reciclagem de águas de esgoto para uso agrícola e a utilização do enorme reservatório subterrâneo de água salobra doNegev.[271] Na área médica, seu crescimento deu-se a partir da Primeira Guerra Mundial, após a fundação do Centro Hebraico de Saúde, e continuou a ampliar-se, agora nos departamentos de bioquímica, bacteriologia, microbiologia e higiene da Universidade Hebraica de Jerusalém, que iniciaram a base do Centro Médico Hadassa, a instituição de maior importância nacional na área. Relacionada a indústria, o desenvolvimento foi dos laboratórios próximos ao Mar Mediterrâneo, onde foi criado o Instituto de Tecnologia Technion-Israel, cujo investimentos são destacados na óptica, na computação, na aeronáutica, na robótica e na eletrônica.[272][273] Inserido nesta área, está ainda o departamento de Pesquisa e Desenvolvimento, cujas funções estão relacionadas as telecomunicações, produção elétrica e de energia, e administração de recurso hídrico, ligado à indústria e à agricultura.[274]Entre seus profissionais estão os chegados da extinta União Soviética, dos quais 40% eram graduados universitários e ajudaram a impulsionar Israel no setor de alta tecnologia.[261] Destacando-se internacionalmente, possui cinco cientistas que foram vencedores do Prêmio Nobel: três em química e dois em economia.[275] O físico David Gross, estadunidense laureado pelo Nobel de Física, é bacharelado e mestre pela Universidade Hebraica de Jerusalém.[276] Em 2010, o israelense Elon Lindenstrauss, jovem matemático dessa mesma universidade, recebeu a medalha fields, considerada como o "nobel da matemática".[277] Israel investe muito em energia solar, com engenheiros na vanguarda desse tipo de tecnologia.[279] Suas empresas trabalham em projetos ao redor de todo o mundo [280][281] e mais de 90% dos lares israelitas utilizam energia solar para esquentar a água, o que dá uma economia de 8% em seu consumo de energia anual.[282][283][284] Desde 1988, a Israel Aerospace Industries desenvolveu e fabricou de maneira independente pelo menos 13 satélites comerciais, de pesquisas e de espionagem.[285] A maioria foram lançados para órbita terrestre da base da força aérea israelense de Palmachim, em sua costa mediterrânea a sul de Tel Aviv, por veículos lançadores de satélites Shavit. Alguns dos satélites de Israel classificam-se entre os sistemas espaciais mais avançados no mundo.[286] Em 22 de junho de 2010, Israel lançou da base aérea de Palmachim o seu satélite de espionagemOfeq 9, equipado com camera de alta resolução.[287] O piloto de caça Ilan Ramon foi o primeiro astronauta israelense; atuou como especialista de carga durante a STS-107, na última e fatal missão do ônibus espacial Columbia.Ciência e tecnologia
Israel está em terceiro lugar entre os países que mais publicam artigos científicos per capita do mundo,[288] em terceiro lugar também em número de patentes per capita[289] Ocupa ainda o segundo lugar entre os vinte países com mais impacto relativo em artigos científicos sobreciências espaciais, num estudo levado a cabo pela agência Thomson Reuters.[290] Três de seus cientistas de computação receberam oPrêmio Turing: Michael Rabin, Adi Shamir e Amir Pnueli.[291][292][293]
Ciência e tecnologia em Israel
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.