As Forças de Defesa de Israel são formadas pelo exército, marinha e aeronáutica israelenses. Foi fundada durante a Guerra árabe-israelense de 1948 por organizações paramilitares - principalmente a Haganah - que precedeu a criação do Estado de Israel.[214] A FDI também usa os recursos da Direção de Inteligência Militar (Aman), que trabalha com a Mossad e Shabak.[215] O envolvimento das Forças de Defesa de Israel em grandes guerras e conflitos fronteiriços tornou-a uma das forças armadas mais capacitadas do planeta.[216][217] A maioria dos israelenses são convocados para o serviço militar obrigatório aos 18 anos de idade. Homens devem servir por três anos e as mulheres devem servir por dois.[218] Na sequência do serviço obrigatório, homens israelenses juntam-se a força militar de reserva por várias semanas a cada ano até completar 40 anos de idade. A maioria das mulheres estão isentas do imposto de reserva. Árabes israelenses (com excepção dos druzos) e aqueles que exercem estudos religiosos em tempo integral estão isentos do serviço militar.[219] Uma alternativa para aqueles que recebem isenções sobre vários motivos é o Sherut Leumi, ou serviço nacional, que envolve um programa de serviços em hospitais, escolas e outros quadros de bem-estar social. Como resultado de seu programa de conscrição, a FDI mantém aproximadamente 168 000 tropas ativas e um adicional de 408 000 reservistas.[220] As forças armadas do país dependem fortemente de sistemas de armas de alta tecnologia concebidos e fabricados em Israel, além de algumas importações estrangeiras. Os Estados Unidos são um dos maiores contribuintes estrangeiros; estima-se que liberem ao país 30 bilhões de dólares em ajuda militar entre os anos de 2008 e 2017.[221] O míssil Arrow, desenvolvido pelos EUA e por Israel, é um dos únicos sistemas de mísseis antibalísticos em operação no mundo.[222] Desde a Guerra do Yom Kipur, Israel tem desenvolvido uma rede de satélites de reconhecimento. O sucesso do programa Ofeq fez de Israel um dos sete países capazes de independentemente desenvolver, fabricar e lançar satélites desse tipo.[223] O país também desenvolveu o seu próprio tanque, o Merkava. Desde a sua criação, Israel tem gasto uma parcela significativa do seu produto interno bruto em defesa. Em 1984, por exemplo, o país gastou 24%[224] do seu PIB em defesa. Hoje, esse número caiu para cerca de 10%.[225] Israel não assinou o Tratado de Não-Proliferação Nuclear e mantém uma política de ambiguidade deliberada em direção à sua capacidade nuclear, apesar de ser amplamente considerado como possuidor de armas nucleares.[226] Depois da Guerra do Golfo em 1991, quando o país foi atacado por mísseis Scud iraquianos, foi aprovada uma lei exigindo que todos os apartamentos e casas em Israel devessem ter uma mamad, uma sala de segurança reforçada e impermeável a substâncias químicas e biológicas.[227]Forças armadas
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