Nove filmes israelenses foram finalistas de Melhor Filme Estrangeiro no Oscar, desde o estabelecimento do Estado de Israel. Ajami, um filme de 2009 sobre a violência e a discriminação em um bairro judeu-árabe no sul de Tel Aviv-Jaffa, foi escrito e dirigido conjuntamente pelo palestino Scandar Copti e pelo judeu israelense Yaron Shani. Foi a terceira indicação consecutiva de um filme israelense e ganhou uma menção honrosa no Festival de Cannes.[314] Cineastas israelenses palestinos fizeram uma série de filmes, alguns deles muito controversos, ilustrando o conflito árabe-israelense e a situação dos palestinos dentro de Israel. O filme de Mohammed Bakri, Jenin, Jenin, sobre uma ação militar israelense na cidade cisjordaniana de Jenin, ganhou o prêmio de Melhor Filme no Festival de Cinema Internacional de Cartago, mas foi muito criticado em Israel por distorcer a história da batalha. A Noiva Síria, sobre um casamento druzo entre famílias de lados opostos da linha de cessar-fogo entre Israel e a Síria, nas Colinas de Golã, foi dirigido por um judeu israelense (Eran Riklis), mas tinha um elenco quase totalmente druzo.Cinema e teatro
Continuando as fortes tradições do teatro iídiche na Europa Oriental, Israel mantêm uma vibrante cena teatral. Fundado em 1918, o Teatro Habima, em Tel Aviv, é o mais antigo teatro do país.[315] Este cenário de produção teatral não existia na cultura hebraica antiga e só se desenvolveu a partir da Segunda Guerra Mundial, percorrendo os campos contemporâneo, clássico, local e importado, tradicionais e experimentais.[316]
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.