Israel tem a maior esperança de vida escolar do sudoeste da Ásia, e está empatado com o Japão na segunda maior esperança de vida escolar do continente asiático (a Coreia do Sul está em primeiro lugar).[248] O país também tem a maior taxa de alfabetização do sudoeste asiático, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas.[249] A Lei de Educação do Estado, promulgada em 1953, estabeleceu cinco tipos de escolas: estado laico, o estado religioso, ultra ortodoxo, escolas municipais e escolas árabes. O público secular é o maior grupo escolar e é frequentado pela maioria dos alunos judeus e não-árabes em Israel. A maioria dos árabes enviam seus filhos às escolas onde o árabe é a língua de instrução.[250] O ensino é obrigatório em Israel, para crianças entre as idades de três a dezoito anos.[251][252] A escolarização é dividida em três níveis - da escola primária (séries 1/6), escola média (séries 7/9) e ensino médio (séries 10/12) - terminando com uma série de exames de matrícula em várias matérias. As notas nestes exames constam no diploma nacional padronizado - o diplomaBagrut. Proficiência em temas fundamentais como matemática, bíblia, hebraico, literatura hebraica e geral, inglês, história, educação cívica e uma matéria eletiva é necessária para receber um certificado Bagrut.[253] Em escolas árabes, cristãs e druzas, os estudos bíblicos são substituídos por exames baseados na cultura islâmica, cristã ou druzas.[254] Em 2003, mais de metade dos alunos da ultima classe do ensino secundário conseguiram passar em todos os exames para receber o diploma Bagrut.[255] As oito universidades públicas de Israel são subsidiadas pelo Estado.[253][256] A Universidade Hebraica de Jerusalém, a mais antiga universidade de Israel, e a Biblioteca Nacional de Israel, possuem o maior repositório de livros sobre temas judaicos.[257] A Universidade Hebraica foi classificada entre as 100 melhores universidades do mundo[258] pelo prestigioso ranking acadêmico ARWU. Em um levantamento mais recente, de 2009, esta mesma universidade foi classificada na posição 64ª no mundo (e quarta na região da Ásia e do Oceano Pacífico).[259] Outras grandes universidades do país incluem o Technion, o Instituto Weizmann da Ciência, Universidade de Tel Aviv,Universidade Bar-Ilan, a Universidade de Haifa, e Universidade Ben-Gurion do Negev. As sete universidades de pesquisa de Israel (com exceção da Universidade Aberta) foram classificadas entre as 500 melhores do mundo.[260] Israel ocupa terceira posição no mundo em número de cidadãos que possuem diplomas universitários (20% da população).[261][262]Infraestrutura
[editar]Educação
Universidades israelenses destacam-se entre as cem melhores no mundo em física[263] (TAU, UHJI e IWC), matemática[264] (TAU, UHJI e Technion), química[265] (TAU, UHJI e Technion), ciência da computação[266](TAU, UHJI, IWC, UBI e Technion), economia[267] (TAU e UHJI),engenharia[268] (TAU, UHJI e Technion), ciências sociais[269] (TAU e UHJI) e ciências naturais[270] (TAU, UHJI, Technion e IWC). O Technion e o IWC destacam-se na liderança da lista do ranking em ciência da computação, junto com universidades de somente dois países - os Estados Unidos e o Canadá.[266]
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.